terça-feira, 13 de julho de 2010

A morte não existe

Falar da morte é sempre muito difícil. Para a maioria é um tabu, um assunto que deve ser evitado o quanto possível, principalmente quando se refere à própria morte ou de pessoas queridas. Para nós espíritas, a morte é apenas uma passagem do mundo físico para o mundo espiritual.  Chamamos de desencarnação, porque somente o corpo físico morre. O nosso espírito sobrevive em um mundo que é a continuação deste. Evidentemente, que toda separação provoca sofrimento. Tanto para quem parte, como para quem fica. Mas se entendemos que a separação é momentânea, fica mais fácil superarmos essa dor.

Com relação ao momento do desenlace, também a nossa preparação evita sofrimentos. Sobre isso falou o médium Luiz Augusto de Queiroz durante o Programa Mais Você, apresentado nesta data: “Quando uma pessoa desencarna sem preparo, o susto é inevitável. Mas quando temos a consciência de que tudo o que fazemos repercute de alguma forma, com certeza chegamos lá um pouquinho melhor, sem grandes sustos. Nada é por acaso na vida, mas é possível mudar as nossas atitudes enquanto encarnados. A vida do lado de lá e a do lado de cá são faces da mesma realidade. E ela sempre continua." Segundo ele, a morte não deve ser encarada com tristeza. “É como um fruto, que cresceu e se desenvolveu. A vida continua. Dentro da dor sempre surge algo bonito dentro de nós”, explicou Luiz Augusto.

A única certeza que carregamos dentro de nós é que vamos morrer um dia. Mas nos parece sempre que esse "um dia" nunca chegará. E vivemos como se fôssemos eternos. E, ainda, como se essa fosse a única vida, que deve ser saboreada até a última gota. A nossa felicidade atual passa a ser perseguida até mesmo em detrimento à de outras pessoas. Que engano!

Quando olhamos a vida sob a luz do Espitismo entendemos que tudo que plantarmos, colheremos. E a nossa felicidade futura, a que realmente importa, será proporcional ao bem que fizermos aqui na Terra.

Que Deus nos abençoe!


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